Um trabalho de diversos pesquisadores brasileiros publicado em revista de circulação internacional – Brazilian Journal of Microbiology https://doi.org/10.1007/s42770-021-00649-2, demonstrou de forma a não deixar dúvidas, com exuberância de dados de análises, que a chamada produção “on farm’ de inoculantes, com precários equipamentos de e sem os mínimos cuidados exigidos pela microbiologia industrial, tanto para a produção como para o controle de qualidade, põe em risco a vitoriosa tecnologia do uso de bactérias fixadoras de nitrogênio.

O Brasil é exemplo mundial no uso de inoculantes, com uma pesquisa de ponta e empresas com as melhores condições de equipamentos, procedimentos e, principalmente, pessoal altamente capacitado para produzir os melhores inoculantes.

O trabalho mostra que, em 18 amostras, coletadas em cinco estados, NENHUMA mostrou a presença de Bradyrhizobium e em apenas uma houve a presença de Azospirillum.

Em 34 isolados, houve a presença de gêneros de bactérias potencialmente patogênicas para humanos.
Desta forma, a tentativa de produzir em condições precárias, não só deixa de aportar os microrganismos desejáveis, como pode produzir micróbios totalmente indesejáveis.

Um perigo para a agricultura e para a saúde.
O trabalho completo é encontrado em: https://link.springer.com/article/10.1007/s42770-021-00649-2

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